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COP29 -> COP30

Cá estamos no ano da COP30 no Brasil e haja rebolado, aperte os cintos, o destino é Belém (do Pará!).

Ainda nem deixamos esfriar a pauta e cá estamos falando de COP29… ops, COP30! A edição de Baku, no Azerbaijão, ainda está fresca em nossa memória, mas já estamos matutando sobre a próxima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, u-hum. Anote na agenda: de 10 a 21 de novembro, em Belém/PA.

Representantes da ONU acompanharam os preparativos do fórum que deve receber ao menos 50 mil pessoas de todo o planeta. Já sabemos que o governo federal espera investir cerca de R$5 bilhões para resolver questões amplamente alardeadas por aí: hospedagem, infraestrutura, transporte, segurança, alimentação e etcetera.

Depois de muita expectativa e especulação, o evento ganhou um presidente pra chamar de seu, e há quem diga que André Corrêa do Lago foi uma escolha certeira. Enquanto estamos todos empolgados, tem gente na terra do Tio Sam “desassinando” (de novo) o Acordo de Paris e planejando não dar as caras por aqui. Mas o que esperar de quem nega as mudanças climáticas?

A COP da Amazônia (para os mais íntimos) carrega a responsabilidade de ser um ponto de virada climática. Afinal, 2024 foi o ano mais quente da história (desde 1850) e o primeiro ano civil em que se ultrapassou o limite do ~Acordo~. A temperatura média global subiu 0,12ºC (em relação a 2023) e ficou 1,6ºC acima dos níveis pré-industriais, ou seja, 0,1ºC acima da meta. Égua!  

E de nada adianta abrigar um encontro global sem a participação da comunidade local, principalmente as populações indígenas & ribeirinhas. Oferecer acesso e engajar os belenenses (ou belemenses, pra quem prefere) deve ser uma prioridade. Ah, e isso sob o olhar atento do mundo, que espera que tudo esteja alinhado com práticas sustentáveis. Aguardemos.