Relatório de sustentabilidade… o quê?
Se você está com a gente há um tempo, já sabe que nós levamos a transparência muito...
LEIA MAISCampeão Brasileiro de Barista? Bicampeão Brasileiro de Coffee in Good Spirits? Temos!
Café, coquetelaria, latte art… Qual é a primeira coisa que você pensa quando ouve o nome Emerson Nascimento? Para não restar dúvidas, batemos um papo com esse barista cheio de talentos e histórias.
Hey Emerson, você tem um parágrafo pra falar sobre suas origens.
Nasci em uma cidadezinha da Paraíba, chamada Santa Luzia, mas com 4 meses me mudei para o Rio de Janeiro com minha família. Então, me considero um carioca de origem paraibana. Passei por muitas dificuldades, morei em uma comunidade e tive que começar a me virar muito cedo. Trabalhei em obras, como carregador e até vendendo coisas na praia.
Mas como o café chegou na sua vida?
Aos 16 anos, meu primeiro emprego foi em uma lanchonete fast-food. Abrindo parênteses, foi lá que eu perdi a timidez e tomei ainda mais gosto por competir (porque eu sempre tive que competir para sobreviver). Depois de lá me tornei auxiliar de cozinha e tive contato com aromas e sabores bem diferentes do que eu conhecia. Então, decidi fazer um curso de bartender. No fim, tive duas aulas de barismo, que mudaram minha vida.
Conta mais pra gente!
O módulo era comandado por Emilio Rodrigues, que se tornou meu mentor. Fui escolhido por ele para fazer uma formação de graça na Casa do Barista. Me dediquei bastante aos estudos e gostei tanto de falar sobre café especial, que depois me tornei vendedor e barista instrutor da empresa que representava.
E você conseguiu seguir a carreira de bartender?
Como mixologista, percebi as infinitas possibilidades de combinar o café com destilados. Isso também me estimulou a competir na categoria Coffee in Good Spirits. Eu já era conhecido por ter criado um drinque de milho com café, que muitos associaram com um curau. Aí me tornei campeão brasileiro em 2017 e 2020, competindo nos mundiais de Budapeste e Milão.
Uau, e de onde surgiu a ideia de competir no Campeonato Brasileiro de Barista?
Essa categoria é a menina dos olhos de todo mundo, porque é a mais completa. A minha última participação havia sido em 2010, quando fiquei em 15º lugar, então é uma alegria voltar agora, chegar à minha 1ª final e ainda levar o título para casa.
E você tem outras competições no currículo, né?
Ah, já competi nos Campeonatos Brasileiros de Brewers, Latte Art e de Cup Tasters, além da Copa Barista. Como sou um competidor nato, também me inscrevi para concursos organizados por outras empresas, como o de torra. Neste ano, também fui campeão mundial no World Barista Open e no Barista Craft Championship.
São muitas conquistas…
Sou uma pessoa que sempre trabalhou muito. Por isso, consegui realizar outros sonhos. Tenho minha própria cafeteria, a Coffee Five, a minha torrefação, a Five Roasters, e minha escola de barismo. Também sou convidado para ministrar cursos de barista, latte art e outros temas pelo Brasil todo. Aproveitei pra inserir o ~leite~ de aveia Nude Barista nesse ecossistema todo.
E como você conheceu a Nude?
O Pedro Lisboa, diretor de café, me mandou mensagem me convidando pra provar o Nude Barista. Os fundadores, Giovanna Meneghel & Alex Appel, foram me levar pessoalmente as caixinhas cinzas e eu adorei a performance tanto da textura quanto do sabor. Por isso, já disse que queria começar a servir e vender na minha loja no Rio de Janeiro. Em 2019, tive meu primeiro contato com um ~leite~ vegetal que harmonizava com café na Itália. E o da Nude foi o 1º do Brasil que eu tive essa mesma percepção.
Nossa, então você é fã, né?
Com certeza. Bebo todos os dias, meu filho consome diariamente também. Tenho o maior prazer em apresentar esse ~leite~ para localidades onde ninguém conhece. A vaporização é tão boa quanto a daquele ~outro leite~ e não tem segredo nenhum, inclusive pra fazer latte art. Pra melhorar, a marca ainda tem uma grande preocupação com sustentabilidade, que é essencial, principalmente para a nossa cadeia do café especial.
Pra fechar nosso papo. Compartilha com a gente sua receita favorita com Nude.
Gosto muito tomar o Nude Barista com uma dose dupla de espresso. Aí eu vaporizo o ~leite~ de aveia até chegar a uma textura não tão fina, com um pouco mais de ar, pra poder ter uma performance boa para desenhar e finalizar a com um belo latte art. Aí temos uma bebida gostosa de beber em todos os aspectos.